Berlim
é uma grande e bela cidade, com uma rica e dolorida história. Dividida após a
guerra e reunificada em 1990, ainda guarda marcas desse período e permanece em
reconstrução e revitalização de seus prédios e bairros após o longo período de
dominação soviética.
A
cidade tem um belo acervo cultural com muitos museus e prédios históricos, além
de muitas opções de lazer, turismo e compras. Tem um excelente sistema de
transporte público que integra ônibus, metrô, bonde e trem de superfície.
Os
prédios são imponentes, com construções sólidas e majestosas. Muitos deles
mesclam seu aspecto antigo com partes modernas das reconstruções, fazendo um
belo contraste. As construções usam muito vidro, que segundo os alemães refletem a
“transparência” necessária aos princípios republicanos.
As
avenidas são largas bem arborizadas. A parte comercial é bem servidas por
grandes lojas de departamentos como a KaDeWe, Karstadt, KaufHof entre outras.
As
marcas do passado nazista e soviético estão por todo lugar, mas os alemães não
fogem desse passado – ao contrário, fazem questão de expor suas feridas como
num exemplo às novas gerações do que não pode acontecer novamente.
Há
muitas atrações para serem vistas e havíamos montado nosso roteiro para
percorrê-las em 2 dias. Para isso optamos pelo ônibus de turismo “Hop on Hop
off”. Há pelo menos três companhias que fazem os mesmos percursos, usam as
mesmas paradas e têm pouca variação de preço. Nós usamos a City Sightseeing
Berlim, usando as linhas A e B por dois dias. E, dessa forma, alternando
caminhadas com o ônibus, passeamos por toda a parte histórica, nos lados leste
e oeste da cidade.
No
primeiro dia percorremos algumas atrações centrais:
A
catedral – uma bela e majestosa igreja luterana, em estilo renascentista,
construída no sec. XVIII composta pela igreja principal, a capela de casamentos
e a cripta com túmulos reais. A entrada é paga – 7 euros.
A ilha dos museus –
uma ilha no Rio Spree que possui cinco museus, com diferentes tipos de
coleções:
Caminhamos na “Unter den linden”, a rua principal
que vai até o Portão de Branderburgo. Nessa rua passamos pela Ópera de Berlim, Universidade
Humboldt, palácios do Príncipe e da Princesa entre outros prédios imponentes.
Portão
de Brandenburgo – que é uma antiga porta da cidade, reconstruída no sec XVIII
como um arco triunfal neoclássico e que é um cartão postal da cidade.
Fomos
então para a área da Kurfurstendam (rua de compras), onde visitamos a igreja Kaiser-Wilhelm-Gedächtnis,
que foi destruída no bombardeio. A
igreja original no local foi construída nos anos 1890 e destruída na Batalha Aérea de Berlim, durante a Segunda Guerra Mundial. O edifício atual, que consiste em uma igreja com um vestíbulo anexado
e um campanário separado
com uma capela unida,
foi construído entre 1959 e 1963. O pináculo danificado
da igreja velha foi mantido e agora é um memorial da guerra.
Dali
seguimos até a KaDeWe, uma imensa e bela loja de departamentos, onde almoçamos
no espaço gourmet – um andar inteiro de “mercados” típicos que vende alimentos
e também serve refeições. A loja é maravilhosa e merece a visita.
Na
parte da tarde tomamos a linha B e percorremos todo o lado leste, passando pelo
Memorial do Muro, East Side Gallery – uma enorme parte do muro toda grafitada,
a Mercedes Benz Arena, o Mauer Park, Torre de TV, Rotes Rathaus entre outras
atrações. Não descemos nessa linha, apenas vimos enquanto ouvíamos as
explicações do audioguia.
A
Torre de TV é a mais alta construção da Alemanha. Situa-se na praça Alexander e
pode ser vista de vários pontos da cidade. É possível subir lá e ver a vista,
além de fazer refeições. Há sempre uma enorme fila, mas é possível comprar um
ticket mais caro para o “fast track” – subida sem fila. Como já tínhamos visto
a vista da cidade a partir do Reichestag, optamos por não subir na torre.
À
noite jantamos no “A mano”, um bom restaurante italiano na Karl-Max Alee. A
comida é boa, o serviço excelente, mas o preço um pouco caro.
No
segundo dia de Berlim, tomamos novamente nosso Hop on Hop off e seguimos direto
para a Gendarmenmarket, uma praça com três atrações – a Koncerthaus e as
Catedrais Francesa e Alemã, duas catedrais iguais que hoje são museus. De lá
viemos caminhando até a Potsdamer Platz, passando por:
Checkpoint
Charlie, que era um posto militar na divisa
entre Alemanha Oriental e Ocidental durante a guerra fria. De um lado ficava o
setor americano e do outro o setor soviético.
Topografia do Terror – um memorial aos mortos localizado na antiga sede da Gestapo e bem ao lado de um enorme pedaço do muro. Ali foi criado o plano de extermínio dos judeus. Por meio de fotos e documentos é contada toda a história do terror nos tempos nazistas.
Potsdamer
platz – é o antigo centro da cidade e hoje a principal praça da parte moderna
da cidade, com inúmeros prédios envidraçados modernos, incluindo o Sony Center.
A área tem vários restaurantes e lojas.
Almoçamos
por lá e depois fomos às compras na UniQlo, loja japonesa de roupas famosa por
seus preços baixos. Retornamos
então ao hotel, já cansados, e jantamos por lá mesmo.
Amanhã seguimos para Portugal, até agora a viagem tem sido fantástica, tanto na Holanda quanto na Alemanha.
Amanhã seguimos para Portugal, até agora a viagem tem sido fantástica, tanto na Holanda quanto na Alemanha.
BERLIM É INQUIETANTE,TANTAS COISAS QUE RELACIONAM COM NOSSA HISTÓRIA MODERNA E CONTEMPORÂNEA E QUE VIVEMOS, EM ALGUNS CASOS.
ResponderExcluirNO UNTER DER LINDEN ASSISTIMOS UMA ORQUESTRA E AS PESSOAS DANÇANDO NUM HAPPY HOUR. ACHEI O MÁXIMO. COISAS QUE ACONTECEM POR ACASO NAS VIAGENS.